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(PDF) Nursing research: possibilities of Buber\'s philosophy
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发布时间:2021-03-26
914914914914914 Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 200Rev Bras Enferm, Brasília 20099999 nov-deznov-deznov-deznov-deznov-dez; 6; 6; 6; 6; 622222(((((66666): ): ): ): ): 912-5912-5912-5912-5912-5.....Padoin SMM, Paula CPPadoin SMM, Paula CPPadoin SMM, Paula CPPadoin SMM, Paula CPPadoin SMM, Paula CP, Schaurich D., Schaurich D., Schaurich D., Schaurich D., Schaurich D.experienciado pelas pessoas(19). Assim, o existir do humano se dánessas relações/relacionamentos; no momento em que umaacontece, a outra se torna latente, num movimento dinâmico emque ambas se complementam(19).Para Buber, o diálogo se desenvolve no entre, ou seja, a palavraproferida pelo EU no encontro com o TU deixa de pertencer a elee também não pertence ao outro, mas passa a localizar-se na relaçãoEU-TU. O “entre” é o intervalo, o lugar de revelação da palavraproferida. Assim, a mola-mestra na interpretação da existência dohomem é a ‘relação’, pois esta indica que o significado destaexistência não está nem nele, nem no mundo ou no outro, mas‘entre’ os dois(18).Dessa forma, para que os seres estabeleçam uma relação, há anecessidade da palavra, do diálogo inter-humano, que permite aum EU presentificar-se no face-a-face com seu TU. Na relaçãointer-humana, é importante que cada um dos dois se torneconsciente do outro, de tal forma que, precisamente por isso,assuma para com ele um comportamento, que não o considerenem trate dele como seu objeto, mas como seu parceiro numacontecimento de vida(21).Assim, a relação EU-TU é um encontro existencial em que estãopresentes: a reciprocidade, a intersubjetividade, o estar-com-o-outro em um mundo compartilhado. Essa atitude mostra um mododialógico de ser e de existir, no qual a palavra proferida pelo EUrecebe a resposta do TU e, então, essa resposta é a responsabilidadedo compartilhar. A relação EU-TU revela o voltar-se-para-o-outro,sendo, portanto, dialógica, ao passo que o relacionamento EU-ISSO se desvela pelo dobrar-se-em-si-mesmo, sendo um modomonológico de ser(18).Portanto, a relação EU-TU, o relacionamento EU-ISSO, odiálogo, a intersubjetividade e o inter-humano são pressupostosque poderão servir como subsídios para a enfermagem, em suaspesquisas. Todos esses aspectos encontram-se interligados e sãointerdependentes, segundo a obra de Martin Buber.POSSIBILIDPOSSIBILIDPOSSIBILIDPOSSIBILIDPOSSIBILIDADES PADES PADES PADES PADES PARA A PESQUISA EM ENFERMAGEMARA A PESQUISA EM ENFERMAGEMARA A PESQUISA EM ENFERMAGEMARA A PESQUISA EM ENFERMAGEMARA A PESQUISA EM ENFERMAGEMMartin Buber apresenta um pensamento filosófico que oscilaentre o movimento fenomenológico e o existencialista, apresentandoconceitos que estão relacionados ao viver dos homens e às suasexperiências na cotidianidade. Nesse artigo, vislumbra-se a aplicaçãodos conceitos EU-TU e EU-ISSO nos momentos da etapa de campoda pesquisa e de análise dos resultados, respectivamente.Na etapa de campo, a relação EU-TU pode mediar as fases deambientação no cenário, a seleção dos depoentes e a entrevista. Parainiciar essa etapa da pesquisa, faz-se necessária uma aproximação como(s) cenário(s) no(s) qual(is) o pesquisador coletará os dados para ainvestigação, favorecendo o contato e as articulações institucionaisimprescindíveis ao desenvolvimento da pesquisa. Na ambientação, opesquisador busca conhecer as pessoas e o cotidiano local. Nessemomento, o aspecto inter-humano e o diálogo permitem saber quemsão os possíveis sujeitos da pesquisa e selecionar aqueles que mostramdisposição-para participar das entrevistas.Destaca-se a entrevista fenomenológica(22-24), que acontece comopossibilidade de um encontro vivido e dialogado entre o pesquisadore o sujeito da pesquisa. Busca uma linguagem genuína, a falaoriginária(19) do sujeito da pesquisa, partindo de uma questãonorteadora, vinculada ao objeto de estudo. No decorrer dodepoimento dialogado, o pesquisador constitui questões empáticasusando as próprias expressões da fala do sujeito de pesquisa,aprofundando a compreensão do objeto de estudo da investigação.Ressalta-se que, durante a entrevista, o EU (pesquisador) precisaliberar o olhar para a análise do vivido tal como ele se apresenta(23),por meio do movimento de observar, captar, entender ecompreender. O EU não deve estar fechado em uma perspectivacausal, mas, sim, atento ao dito e ao não-dito pelo TU (sujeito dapesquisa), sensível à sua expressividade e ao seu comportamento,como modos de mostrar-se. Esse é o momento de penetrar nomundo do TU, por meio do ouvir, olhar, envolver-se, pela fala,pelo silêncio e pelos gestos expressos na presença genuína do outro.O EU deixa-se impregnar por toda forma de dizer do TU, pensando-o não mais como pesquisador, mas com o próprio pensamento dosujeito da pesquisa (sob a perspectiva própria do TU), abstraindo-se, assim, de todo e qualquer pré-conceito.Nesse encontro inter-humano, ambos passam a vivenciarsentimentos e emoções, em um mundo que está sendocompartilhado. Nesse momento de intersubjetividade, o TU semostra no movimento de pensar suas vivências e, concomitan-temente, o EU reflete a si mesmo.Na etapa de análise dos depoimentos gerados pelas entrevistas,o pesquisador assume a atitude EU-ISSO, distanciando-se da relaçãoEU-TU. Ao adentrar no relacionamento objetivante, visa aodesenvolvimento da interpretação compreensiva daquilo que é oobjeto e o objetivo da pesquisa. Isso acontece por meio da leituradaquilo que o TU manifestou em sua totalidade e singularidade,não mais como um TU específico, mas como o ser do humano embusca de generalidade.Assim, o modo EU-ISSO configura uma atitude de aproximaçãocom o mundo do uso, da palavra obtida que foi compartilhada nodiálogo. O que foi compartilhado é transcrito e mostra aopesquisador as possibilidades de compreensão do vivido, a partirdo que foi desvelado e poderá ser analisado segundo as fases dométodo proposto na pesquisa e do referencial teórico, podendoser, inclusive, o de Buber.CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISA filosofia de Martin Buber é um referencial teórico-filosóficopossível de ser aplicado às pesquisas qualitativas, especialmenteàquelas com abordagem fenomenológica. Isso se deve ao fato de otema central de seu pensamento encontrar-se no vivido pelo homem,no sentido de sua existência e nos seus modos de ser.O referencial buberiano mostra-se coerente com os princípioshumanísticos do cuidado de enfermagem e, também, com seu objetode estudo, dada à tendência de os pesquisadores de enfermagemvoltarem seus olhares para as situações subjetivas dos seres humanose do cuidado. Os resultados dessas pesquisas contribuem para aaproximação entre a teoria e a prática do cuidado, por meio dacompreensão dos fenômenos que permeiam o impacto da alteraçãoou não do estado de saúde das pessoas, das famílias e da sociedade.Então, o referencial de Buber oferece possibilidades para odesenvolvimento da etapa de campo, subsidiada pela entrevistafenomenológica, contribuindo para a produção dos dados dapesquisa de enfermagem, pois trata das relações entre os seres
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发布于 : 2021-03-26
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